Nesta sexta-feira, 30, a Polícia Judiciária Civil deflagrou a operação “Extra Murus” com o objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas em Tangará da Serra. As investigações revelaram que indivíduos presos comandavam as ações do grupo criminoso de dentro de penitenciárias, mantendo o controle sobre o tráfico mesmo privados de liberdade.

De acordo com o delegado de Polícia Igor Sasaki, responsável pelas investigações, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na Penitenciária Central do Estado (PCE) e no presídio de Tangará da Serra, foram localizados diversos materiais ilícitos.

Entre os itens apreendidos estavam aparelhos celulares, drogas, fones de ouvido, chips de celular, balança de precisão, carregadores e um relógio smart watch. O delegado destacou que, durante as buscas na PCE, foi constatado que um relógio smart watch de última geração estava recebendo uma chamada telefônica no momento da ação policial, evidenciando a atuação remota dos criminosos.

Ainda no decorrer da operação, os policiais realizaram buscas na residência da esposa de um dos integrantes da organização criminosa, onde foram encontrados diversos chips e aparelhos celulares novos, que, segundo as investigações, seriam destinados à introdução no sistema penitenciário para manter as atividades ilícitas do grupo.

Os materiais apreendidos comprovam que mesmo presos, os integrantes da organização criminosa continuavam a liderar e controlar o tráfico de drogas, utilizando-se de aparelhos eletrônicos e da rede criminosa para coordenar as operações de dentro das unidades prisionais.

A Polícia Civil de Tangará da Serra realizou uma operação de busca no Centro de Detenção Provisória (CDP) do município, onde foram localizados celulares e outros aparelhos eletrônicos em poder dos detentos.

De acordo com as informações apuradas, a operação foi motivada por denúncias e investigações que apontavam a entrada irregular de aparelhos eletrônicos no interior do CDP, utilizados pelos presos para manter comunicação com pessoas do lado de fora, inclusive para a prática de crimes.

Durante as buscas, os policiais civis localizaram celulares, carregadores, fones de ouvido e outros órios que estavam escondidos nas celas e em compartimentos improvisados. Todo o material apreendido foi encaminhado à delegacia, onde será periciado.

A direção do CDP informou que medidas istrativas serão adotadas para reforçar a fiscalização na unidade. A Polícia Civil segue investigando como os aparelhos conseguiram ser introduzidos no local e quem são os responsáveis por facilitar o o aos detentos.